Um e-mail. Carnaval à vista! “Quer vir hoje?”. Interna na sexta e só libera na terça. Gostei da proposta.
Mas antes precisamos saber se rola uma química.
Saída de Sampa em direção ao Rio quarenta graus. Busão, bebida, bagunça. Passo mal. Sol queimando a moringa dos turistas em plena avenida.
No hotel, um pequeno aperitivo. De lá para a praia. Promoção de cerveja, capiroska pra esquentar, vinho fervendo...O mar, você e eu. E dá-lhe beber água salgada. “Que Deus me ajude que eu não adoeça”. Meu santo é forte, graças.
O show do ano. E nós lá. E mais a multidão. Um capítulo à parte naquela confusão. Fatos e fotos.
Segunda-feira. Um forte aroma de quero mais. Quero mais tudo. Mais Copacabana, mais mar, mais escada, mais cama. Mais do mesmo.
Rotina de e-mails. Namoro virtual nunca foi a minha praia. Mas na falta de areia de verdade, contentamo-nos.
E chegou o Carnaval. Sexta-feira morta. Sábado de folia. Piscina, cerveja, churrasco, sol. Na calada da noite o casal se levanta. “Cadê meus joelhos?” Ficaram no piso frio. Banho pra relaxar, apaziguar os ânimos.
E assim seguiu-se o domingo, a segunda, a terça.
Quarta-feira. E lá se foi a folia de Momo. E do efêmero ficam as histórias, as lembranças, os desejos latentes. De você, de mim, de nós. E nada mais.
17.4.06
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2 comentários:
Como vc já disse ou outro "baleiro" qualquer o disse: eu não quero te ver cupindo ódio... O bom dessas efemeridades ou enfermidades é que elas passam e outras melhores ou piores acabam vindo... mas sempre outras... Doentes são os que passam toda a vida com a mesma enfermidade... Virão outros shows do ano, da década... do milênio... e você seguirá sambando na avenida da vida...
lembranças, desejos...
sinal de que estamos vivos!
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