Na terceira

Saí de casa naquela noite convencida de que algo muito bom iria me acontecer. Realmente aconteceu, mas nada próximo do que eu imaginava. Como sempre, me diverti muito na noite, dancei, bebi...e só. No desenrolar das horas acabei encontrando um ótimo dançarino e assim ficamos na balada: a bailar. Não passamos disso porque eu não estava a fim dele, queria outra coisa (e que até agora nem me lembro o que era). Semanas depois nos encontramos novamente, no mesmo lugar. Seguimos o mesmo script do começo ao fim. Novamente ele se insinua e de novo eu resisto. Eis que então, em nosso terceiro "encontro", finalmente nos beijamos. E, para minha surpresa, descubro que fazer charminho, às vezes, tem lá suas boas compensações. Mesmo quando esta nem é a intenção.