8.3.07
Folia
Recebi, inerte, uma cantada engraçada de um rapaz de chapéu. No dia seguinte, o mesmo chapéu, a mesma cantada, porém outros chapéus apareceram e, sob eles, outras figuras. E uma delas chamou-me a atenção. Não tive dúvidas de que era ele quem iria me acompanhar naquela folia. O lugar tinha uma energia diferente, leve, sorridente. As pessoas pareciam transbordar felicidade. Nos beijamos em meio a brindes de latinhas de cerveja em promoção. Nos beijamos no meio da rua, debaixo de sol, na sombra. Nos sugamos na frente da Igreja, sob a benção do Santo. E enquanto a multidão se divertia, cantava e dançava ao som da grande festa, nós fervíamos num desejo latente de Carnaval.
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Um comentário:
A Qurta-feira é de cinzas por causa dos desejos flamejantes!
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