5.2.07

Dias de saudade

Ficamos muitos dias sem nos ver e alguns outros sem nos falar. Estava acostumando-me a este distanciamento, conformando-me ao fato de que estamos longe e assim deveríamos ficar de todas as formas. Pois bastou que nos falássemos para que tudo que outrora encheu dias inteiros de alegria e de prazer voltasse a inundar meu ser. Uma felicidade contida, um arrebatamento amadurecido. Algo voltava a aquecer-me por dentro, porém mais maturado. E depois seguiram-se mais alguns dias em que vivi de saudade. Da recordação minuciosa de nossa história tresloucada, repleta de lacunas e de desejos. Enfim posso assegurar: saudade tem nome, sobrenome e endereço. Distante...

2 comentários:

Anônimo disse...

lembranças são fáceis de acordar...
qualquer ruído serve!
que sono leve elas têm...

Anônimo disse...

De tudo precisamos nos fartar... até mesmo a saudade só deixa de ser saudade quando não cabe mais dentro da gente...