Relances

Sexta-feira. Eu em pé, dançando. Ele, do outro lado da pista, sentado, olhando. Uma amiga ao meu lado, paquerando-o. Mas ele veio até mim. Ela apoiou. Relutei, não queria, não estava no barato. Ia trocar telefone e ver depois...Mas acabei cedendo. Beijei-o e arrependi-me. Dancei o resto da noite. Sozinha.

Sábado. A festança rolando solta, eu de copo na mão, só curtindo o som. De acompanhante uma amiga de longa data. Um rapaz passa por mim e lança-me um gracejo. Achei simpático e retribuí com um sorriso. Pouco depois nos cruzamos no caminho do banheiro. Ele se postou à minha frente, desferiu elogios tremendos e um beijo à queima-roupa. Nos despedimos e continuamos. Cada um com seu cada um.

Domingo. Café-da-manhã, filminho, almoço. À tarde, uma passada no bar. E surpresa: mais uma festa. E lá vou eu: copo numa mão, cigarro na outra. A mesma amiga à tiracolo. Ela reencontra um amigo de tempos passados. Ficam conversando um bom tempo. Eu dou um super apoio para que eles fiquem. Aí ela nos apresenta e...não prestou. Pelo menos para ela. Mas amizades duradouras se fazem também de muita compreensão. Saí à francesa. Com ela.