9.2.06
Noite paulistana
Era difícil entender qualquer coisa que se passava naquele lugar à primeira vista. Uma confusão de gentes, de sons, cores, odores, sensações...Só depois do primeiro momento, da adaptação, e que fui percebendo onde realmente estava. Beijos ardentes, danças sensuais, corpos colados, suados. Depois de entender, vem o primeiro choque. Cabeça aberta? Esse era o meu teste. Senti-me deslocada. Homens mais velhos lambendo línguas de garotos mais novos que eu. Meninas de cabelos vermelhos colocando a mão entre as pernas de outra, nos seios, mordendo a barriga. Mas o som embalava todo mundo e eu era apenas mais uma ali. Uma curiosa de plantão. Resolvi brincar um pouco também. Coloquei-me no meio de um primo e do amigo dele. Deixei-me levar por ambos. E entre uma dança e outra nos divertíamos Ao final de uma hora, mais ou menos, estávamos todos saturados daquela troca de saliva. A vontade do meu corpo não ia além. Fomos embora com dia claro. Na saída, uma moça me beijou no rosto e me desejou boa noite. A noite não podia ter terminado de forma mais suave...
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5 comentários:
a calma após a tempestade...
... ou só a tempestade acalma... Em resposta à pergunta: tenho passado a mão em bundas, ando completamente sem vergonha e tomado muitas gotas de cachaça... fora isso, trabalhado pra caramba em plena semana de fechamento... bjs
normalmente, o tal do "deixa rolar", sai mais suave do que quando a gente quer "fazer e acontecer"
beijos
Me sinto assim em qualquer casa noturna hoje em dia, sabia? Acho que tô ficando velha...Vou procurar uns bingos pra ir. rssss
Beijos
E aí, mulher? Como foi os Stones, hein? Não fui e nem vi pela tv, mas imagino que tenha sido muito legal. E o carnaval? Vai rolar aquele programinha que to me falou?
Beijos e força na peruca!
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